Melhor amiga da má escovação, a cárie acomete cerca de 90% da população mundial
Estima-se que a maior parte da população do mundo já tenha tido ou terá cárie em algum momento da vida: estamos falando de 90% dos habitantes. Mas você sabe o que fazer ou quais os sintomas quando se tem uma cárie no dente?
Este é o assunto do texto de hoje. Mas, antes, vamos partir do começo: você sabe o que é a cárie?
O que é a cárie?
A cárie é um problema que acomete o dente, causada por bactérias que destroem o esmalte e a dentina. Alguns fatores contribuem para que a cárie surja.
Sua principal origem é a má higienização dos dentes, o que resulta no acúmulo de comida, prato principal para as bactérias se instalarem, juntamente da saliva.
Mas, além disso, um mau hábito alimentar, com elevado consumo de açúcares, também contribui para o seu aparecimento. E mais: pesquisas afirmam que predisposição genética também pode originar as cáries.
Os tipos de cáries
O diagnóstico da cárie pode ser feito em consultório, durante as visitas periódicas ao dentista. Elas podem ser de três tipos:
1 – Coronária, mais comum, localizada entre os dentes ou na superfície;
2 – Radicular, alojada em áreas expostas devido à falta de cobertura do esmalte nas raízes;
3 – Recorrente, que fica no entorno de coroas ou restaurações.
“Entre os principais sintomas de quem está com cárie, estão a sensibilidade e as dores nos dentes ou ao morder, mudança na coloração ou surgimento de orifícios visíveis”, alerta Sergio Correia, dentista em Curitiba que realiza o tratamento de cárie em sua clínica.
Cárie profunda
Quando não tratada, o quadro pode gerar uma cárie profunda, trazendo mais transtornos ao paciente.
Em sua fase inicial, ela se instala sem sintomas, de forma silenciosa, e vai desmineralizando o esmalte do dente. Este ataque ao esmalte continua, deixando uma mancha escura no local. Até este momento, o paciente não sente absolutamente nada, porém o dente já está comprometido.
“Isto comprova a importância da visita periódica ao dentista, que pode detectar a cárie em seu estágio mais inicial. Caso isso não ocorra, ela continuará acometendo o dente, tornando o problema maior e mais grave”, afirma Correia.
Com o ataque à dentina, o paciente começa a sentir um desconforto e o aumento da sensibilidade. A cárie atinge a coroa do dente e, para proteção, o dente produz dentina para que a polpa não seja atacada. Neste estágio, já temos uma cárie profunda.
Caso o paciente ainda não seja tratado, a cárie chega à polpa, provocando uma pulpite. Com muitos nervos, a dor é intensa e constante. Nesse caso, a polpa é destruída e, com a sua necrose, é possível que ocorra a perda definitiva do dente.
É necessário se atentar a outros sintomas de saúde, tendo em vista que as bactérias presentes no dente podem se instaurar em outros órgãos do corpo, como no coração.
Avanço da ciência na prevenção
Uma das doenças mais estudadas na Odontologia, as cáries hoje já são mais bem compreendidas pelos profissionais no que diz respeito ao seu desenvolvimento, tipos de lesões e desequilíbrio causado por elas nos dentes.
Pesquisadores, inclusive, cogitaram uma vacina contra as cáries, mas que ainda não teve avanços. “Por enquanto, a melhor forma de prevenção é com a higienização completa, bem feita e regular, aliada à alimentação saudável e aos bons hábitos de vida”, salienta o dentista.
Tratamento de cárie em Curitiba
Nos casos mais comuns, a restauração do dente é o procedimento mais indicado. É possível que o dentista solicite um exame de imagem para se certificar da profundidade da cárie.
Em situações iniciais, a cárie pode ser solucionada com a remoção e aplicação de resina ou selantes, desde que o esmalte não tenha sido afetado. “Os tratamentos auxiliam para que a lesão não tome todo o dente, podendo ser feito com flúor ou com a restauração da parte acometida”, explica o profissional.
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Em casos extremos, pode ser necessário realizar um tratamento endodôntico, com a remoção do tecido pulpar e o selamento dos canais radiculares – o conhecido tratamento de canal. Situações que afetem a polpa do dente podem exigir a extração do mesmo.
“Os casos são muito particulares e precisam de avaliação individual. O que é certo para todos é que, quanto antes o tratamento for realizado, mais chances de evitar a perda do dente”, finaliza Correia.
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